O CORAÇÃO TEM CÉREBRO …E ISSO NÃO É UMA METÁFORA!

Quando falamos que o coração tem cérebro, muitos podem pensar que estamos usando uma figura de linguagem para expressar a complexidade das emoções humanas.

O CORAÇÃO TEM CÉREBRO: UMA REALIDADE SURPREENDENTE

No entanto, essa afirmação vai muito além de uma simples metáfora. A ciência moderna tem revelado que o coração possui um sistema nervoso independente, tão sofisticado que é apelidado de “cérebro cardíaco”. Este sistema é composto por mais de 40 mil neurônios, neurotransmissores e células de suporte, o que confere ao coração capacidades surpreendentes.

COMUNICAÇÃO CORAÇÃO-CÉREBRO: UM DIÁLOGO DE MÃO DUPLA

Contrariamente ao que se pensava no passado, o coração não é apenas um receptor passivo de instruções do cérebro. Pesquisas recentes comprovam que o coração envia mais sinais ao cérebro do que o contrário, estabelecendo uma comunicação bidirecional e dinâmica. Essa interação contínua influencia a função de ambos os órgãos, afetando não apenas a saúde cardiovascular, mas também a saúde mental.

EMOÇÕES E SAÚDE: A INFLUÊNCIA DO CORAÇÃO

As emoções exercem um impacto significativo na saúde do coração. Sentimentos intensos como raiva ou tristeza podem aumentar consideravelmente o risco de ataque cardíaco e acidente vascular cerebral (AVC). Além disso, existe uma forte correlação entre distúrbios emocionais, como depressão e ansiedade, e doenças cardíacas. Pessoas que sofrem dessas condições tendem a ter uma expectativa de vida menor em comparação com aquelas que são mentalmente saudáveis.

O CORAÇÃO COMO ÓRGÃO INTELIGENTE

O coração é capaz de tomar decisões, aprender e até mesmo ter percepções, graças ao seu sistema nervoso autônomo. Ele pode influenciar a maneira como pensamos e percebemos a realidade, afetando diretamente nossas reações e emoções. O coração produz hormônios como a ANF, que promove o equilíbrio do corpo, e a oxitocina, conhecida como o hormônio do amor, reforçando ainda mais sua influência sobre o nosso bem-estar geral.

AS QUATRO CONEXÕES DO CORAÇÃO

Existem quatro tipos principais de conexões que partem do coração em direção ao cérebro: neurológica, bioquímica, biofísica e energética. Cada uma dessas conexões desempenha um papel vital na maneira como o coração comunica com o cérebro e o resto do corpo, influenciando desde a nossa percepção até a nossa saúde física e emocional.

O CAMPO ELETROMAGNÉTICO DO CORAÇÃO

O campo eletromagnético do coração é o mais forte de todos os órgãos do corpo, sendo 5 mil vezes mais intenso que o do cérebro. Esse campo varia conforme o estado emocional da pessoa, podendo se tornar caótico durante o medo ou o estresse e harmonioso quando experienciamos emoções positivas. Essa energia pode ser sentida por outros ao nosso redor, afetando o ambiente em que vivemos.

ATIVANDO O CIRCUITO CEREBRAL DO CORAÇÃO

Para ativar o circuito cerebral do coração, é essencial cultivar qualidades como abertura, paciência, cooperação e coragem. A prática de pensamentos e emoções positivas é a chave para desbloquear esse potencial. Ao nos libertarmos de mecanismos primitivos como medo, desejo e instinto de dominação, podemos acessar uma inteligência superior e uma percepção mais exata da realidade.

O CORAÇÃO E A MEDICINA TRADICIONAL CHINESA

A medicina tradicional chinesa há muito reconhece o coração como o centro do “CHI”, um termo que engloba emoções, consciência, mente e psique. O coração é visto como o imperador do corpo humano, comandando os meridianos e influenciando a vitalidade física e mental. Essa sabedoria antiga ecoa as descobertas contemporâneas sobre a importância do coração na nossa saúde e bem-estar.

CONCLUSÃO: OUVINDO O CORAÇÃO

Aprendendo a ouvir o nosso coração, podemos experimentar mudanças significativas em nossa vida e saúde. Ao cultivar o silêncio, conectar-se com a natureza, meditar e cuidar do nosso ambiente vibracional, podemos sintonizar com a sabedoria do coração. Eu convido você a explorar essa conexão profunda e a reconhecer o coração não apenas como um órgão vital, mas como uma fonte de inteligência e consciência.

Auricy T.


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